Quinta-feira Santa – Ano A

06
Apr

Esta noite da ceia do Senhor Jesus, a tradição da nossa igreja, nos traz a memoria do 13 capitulo do evangelho de João. Popolarmente fazemos memoria, neste capitulo, da ceia de Jesus estreitamente ligada ao lava pés. Somente o evangelho de João trás esta memoria, de algo fondante e fundamental, para reanimar sempre o desejo do reino no seguimento de Jesus. Quando Jesus tinha ‘todo poder’ assim nos faz ouvir a comunidade de João, comunidade do discipulado das pessoas amadas, quando Jesus tinha ‘todo o poder’, sabia Jesus que de Deus vinha e a Deus voltava, levantou-se da mesa. No dia de ‘todo o poder’ Jesus tira a roupa, tira o manto, simbolo da plena autonomia, e coloca um pano, un avental e começa a lavar os pés das pessoas a mesa. O dia de ‘todo poder’, Jesus pratica o unico poder que é serviço. O unico poder que é’ diaconia e avental’. Tem uma resistência a esta pratica de Jesus, que não é a resistência de uma pessoa, mas de uma ordem simbolica, de um jeito de ser Igreja: Pedro. A Igreja Petrina no quarto evangelho, deve entrar no unico poder que é diaconia, que é serviço, uma Igreja de avental.  De qual esperiencia profunda, Jesus no quarto evangelho, retoma o lava pés? Esta é uma pergunta fundamental. No capitulo anterior, uma mulher, Maria, na casa dos pobres em Betânia, provavelmente à que tinha chorado, irmã de Marta, pela morte de Lázaro, lava os pés de Jesus, com  suas lágrimas. Uma unção de amor, o lava pés que enxuga com seus capelos, avental feminino, considerado impuro para os poderoso. Maria prepara o corpo de Jesus para o martirio. Com amor, com este jeito de ser Igreja. Vamos fazer sempre esta memoria. Amem e continuamos amando.

Maria Soave Buscemi